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Importações de soja pela China em outubro crescem 25% ano a ano com fortes chegadas do Brasil

A China importou 5,16 milhões de toneladas de soja em outubro, segundo dados da alfândega divulgados nesta terça-feira, um aumento de 25% em relação ao ano anterior, mas abaixo das expectativas dos analistas, já que a soja brasileira continuou a chegar aos portos mais tarde do que o normal.


A soja recém-colhida dos EUA geralmente domina o mercado global de exportação a partir de setembro, enquanto a temporada de exportação brasileira se encerra, mas espera-se que uma safra recorde no país sul-americano domine as importações da China nos últimos três meses do ano.


A China é o maior comprador de soja do mundo e o Brasil é seu maior fornecedor. A soja é esmagada e transformada em farelo para ração animal e óleo para cozinhar.


As chegadas de outubro foram inferiores às expectativas de alguns traders de cerca de 6,5 milhões a 7 milhões de toneladas. Em setembro, as importações de soja caíram 7,3% em relação ao ano anterior.


"O volume de importação é um pouco menor do que o esperado devido a atrasos no carregamento nos portos brasileiros. Em outubro, muitos ainda estavam carregando cargas de setembro", disse Yuyun Chen, trader da Mingsui International (Xangai) Trading Co.


Ele disse que as cargas atrasadas de outubro chegarão em novembro e elevarão ainda mais as importações de novembro para cerca de 12 milhões de toneladas.


"Estamos caminhando para um recorde de importações este ano", disse Chen.


As importações de soja da China estão a caminho de um recorde histórico de cerca de 105 milhões de toneladas, de acordo com as previsões feitas na semana passada por traders e analistas.


Cerca de 26 milhões de toneladas serão importadas durante os últimos três meses do ano, com cerca de 45% provenientes do Brasil, acrescentaram os comerciantes.


As importações de soja nos primeiros 10 meses do ano aumentaram 14,6% em relação ao ano anterior, para 82,42 milhões de toneladas, segundo dados da alfândega.


A fraca demanda das fazendas de suínos deficitárias está limitando as compras no início de 2024.

Fonte: Reuters

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